“Juliette apresentou-se descaradamente com a trouxa debaixo do braço, um vestidinho em desordem, a mais bonita figura do mundo e um ar muito ingênuo”.
Marquês de Sade
Não foi escondida de ninguém que JULIETTE se apresentou bastante criminosa. E sua primeira façanha foi ocultar, ainda que involuntariamente, o que não a deixou menos orgulhosa de seu ato, duas de suas irmãs: as revistas de cinema dos anos 70 editadas pela Cinemateca de Curitiba, TELA e TECA.
JULIETTE, como o Marquês de Sade a descreve, muito astuta, continua desejando a prerrogativa de ser a primeira: num ato de coragem ela se lança como a primeira revista independente de cinema em Curitiba. Com seus trapinhos no corpo invade a corte (uma corte peculiar, delicada e levemente melindrosa na cidade de Curitiba).
Mutante e ávida por críticas, JULIETTE comemora seu sucesso (assim esnobinha assumida) da edição número Zero e quer repetir o feito nesta edição que traz artigos de Alexandre R. Garcia, João Krefer, Nikola Matevski, Rodrigo Bouillet e uma entrevista realizada por Rafael Urban com Vladimir Carvalho.
Os textos desta edição percorrem universos cinematográficos bastante diversos, indo do clássico formalista ao clássico marginal com Stan Brakhage e Zé do Caixão, da animação blockbuster ao político arrojado com Kung Fu Panda e Michael Moore. A diversidade de temas e de linguagem crítica é o tom desejado, sempre instigando o debate fílmico, gerando controvérsias e discordâncias se necessário.
JULIETTE não se incomoda e, aliás, recomenda que sejam consultadas suas irmãs TELA e TECA na biblioteca da Cinemateca de Curitiba e que confiram, nesta edição, um breve histórico sobre elas.
A arte desta edição é livremente inspirada no mundo onírico de Alice no país das maravilhas.
Até a próxima e continuem com a língua solta.
Merci.
Josiane Orvatich
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2 comentários:
que julliete nao tema jaguadarte e seja briluz!
ops, sorry, double t not l, juliette! jojo, hoho!
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